23.2.06

DIVULGAÇÃO - exposição









23 de FEV 21hoo
atelier EA+
Travessa do Colégio
VIDEOFRAMES ou a subversão do processo fotográfico
de BRUNO PELLETIER SEQUEIRA


Cabo da Roca 1998 – 2004

Twenty Colour 1997 – 2000

No decurso de um processo fotográfico sucedem-se, se omitirmos o conceito e escolha do objecto fotografável, o processo de observação do “mundo”, a selecção de “pedaço de mundo” e o registo (apropriação de um fragmento de luz por um dispositivo fotográfico).


Na metodologia de produção de videoframes existe uma subversão desse processo. Inicia-se o trabalho com o processo de registo, seguido de observação e finalmente selecção.


O registo acontece aqui de uma forma peculiar. Uma câmara de vídeo, usada mais ao modo de um microfone, varre o espaço, como um gravador contínuo de experiências visuais, com uma maior preocupação colocada na escolha da direcção do que no enquadramento.

Segue-se um tempo de esquecimento; tempo necessário para abandonar a realidade experiencial e emocional que deu origem às filmagens, para no seu lugar surgir um mundo visual novo.

Twenty Colour: data de registo 1997 – data de selecção 2000

Cabo da Roca: data de registo 1998 – data de selecção 2004

Segue-se uma observação pormenorizada desse material, e é a partir deste que é feita a selecção das imagens definitivas, os videoframes.

Bruno Sequeira