EXPOSIÇÃO
SARA MAIA - "CABEÇAS DE PALHA"
DESENHO E ACRÍLICO SOBRE PAPEL
GALERIA FONSECA MACEDO - DE 9 DE MARÇO A 29 DE ABRIL
CONFERÊNCIA
CARLA MENDES sobre a obra de SARA MAIA
BIBLIOTECA E ARQUIVO REGIONAL DE PONTA DELGADA
10 DE MARÇO - 21H00
Sara Maia nasceu em Lisboa, em 1974.
Vive e trabalha em Lisboa.
É diplomada pelo Ar.co (Centro de Arte e Comunicação Visual), 1997.
Tem participado desde 1995 em diversas exposições individuais e desde 1992 em exposições colectivas.
Esteve presente em feiras internacionais tais como : Bolonha, FIAC, Paris, ARCO Madrid, Cáceres, Feira Internacional de Cologne, Arte Lisboa. Foi premiada em 2000, na Bienal do Montijo.
Faz parte da Colecção do Banco Privado Português, Lisboa, Colecção Berardo, Museu de Arte Moderna, Sintra, Colecção Caixa Geral de Depósitos, Lisboa, Colecção P.L.M.J., Lisboa.
A propósito do trabalho Cabeças de Palha, Carla Mendes escreveu:
" Perante o nosso olhar desenrola-se, como se de uma película cinematográfica se tratasse, uma narrativa sobre a condição do ser-se humano. Nesta, não existe paz, harmonia, nem a ilusão de uma utopia perdida. São relatos da distopia ou da alotopia que marcam estes seres. Tentamos não lhes dar a importância devida pois, como espelhos que são, fazem com que todo o edifício cartesiano arduamente construído (sobre pés de barro) entre em ruínas. Freaks do submundo, do subterrâneo, saem do esgoto do nosso interior para nos confrontar. Torna-se definitivamente mais fácil pensar que são meros bonecos, encenados ou ficcionados num teatro da crueldade e que nada têm a ver com a realidade do nosso mundo. "...O seu devir-louco, devir-outro, a sua poética potência do horror, do abjecto, é a única saída da nossa patética rotina do atonal, do nosso nihilismo cinzentista .Com toda a sua força, Sara Maia dá-nos uma lição: enchamo-nos de coragem e vivamos os nossos monstros. Talvez, um dia, já não tenhamos medo deles."
Carla Mendes, Da intensidade da existência, edição, Galeria Fonseca Macedo, 2006
Vive e trabalha em Lisboa.
É diplomada pelo Ar.co (Centro de Arte e Comunicação Visual), 1997.
Tem participado desde 1995 em diversas exposições individuais e desde 1992 em exposições colectivas.
Esteve presente em feiras internacionais tais como : Bolonha, FIAC, Paris, ARCO Madrid, Cáceres, Feira Internacional de Cologne, Arte Lisboa. Foi premiada em 2000, na Bienal do Montijo.
Faz parte da Colecção do Banco Privado Português, Lisboa, Colecção Berardo, Museu de Arte Moderna, Sintra, Colecção Caixa Geral de Depósitos, Lisboa, Colecção P.L.M.J., Lisboa.
A propósito do trabalho Cabeças de Palha, Carla Mendes escreveu:
" Perante o nosso olhar desenrola-se, como se de uma película cinematográfica se tratasse, uma narrativa sobre a condição do ser-se humano. Nesta, não existe paz, harmonia, nem a ilusão de uma utopia perdida. São relatos da distopia ou da alotopia que marcam estes seres. Tentamos não lhes dar a importância devida pois, como espelhos que são, fazem com que todo o edifício cartesiano arduamente construído (sobre pés de barro) entre em ruínas. Freaks do submundo, do subterrâneo, saem do esgoto do nosso interior para nos confrontar. Torna-se definitivamente mais fácil pensar que são meros bonecos, encenados ou ficcionados num teatro da crueldade e que nada têm a ver com a realidade do nosso mundo. "...O seu devir-louco, devir-outro, a sua poética potência do horror, do abjecto, é a única saída da nossa patética rotina do atonal, do nosso nihilismo cinzentista .Com toda a sua força, Sara Maia dá-nos uma lição: enchamo-nos de coragem e vivamos os nossos monstros. Talvez, um dia, já não tenhamos medo deles."
Carla Mendes, Da intensidade da existência, edição, Galeria Fonseca Macedo, 2006
